quarta-feira, 30 de junho de 2010

LIÇOES DE UMA BATALHA PERDIDA(BATALHA DE JERICÓ)

Lições de Uma Batalha Perdida




A chegada de Israel deixou os povos da região com medo. Os escravos que saíram do Egito 40 anos antes estavam reduzindo a nada todos os reis e exércitos que ousavam desafiá-los. Agora, esta grande ameaça chegou na terra de Canaã. Chegaram à terra conduzidos por Josué, o líder escolhido pelo próprio Deus. Entraram por um milagre. Quando os sacerdotes chegaram à beira do rio Jordão, as águas pararam e o povo atravessou em terra seca. Uma vez que entraram na terra, os israelitas esperaram antes de começar suas conquistas. Primeiro, eles se dedicaram ao Senhor através da circuncisão. Depois, participaram da Páscoa, uma festa de grande importância. Leia os detalhes nos primeiros cinco capítulos do livro de Josué.



A batalha contra Jericó (Josué 6)



O povo de Israel, guiado por Deus, iniciou uma série de batalhas, atacando a cidade de Jericó. Era uma cidade grande e bem fortificada, e a estratégia usada por Josué não fazia nenhum sentido em termos militares. Mas, quando o povo obedeceu a Deus e marchou ao redor da cidade 13 vezes, tocou as trombetas e gritou, as muralhas da cidade caíram. Eles tomaram a cidade com facilidade inédita, e os habitantes das outras cidades da terra ficaram aterrorizados.



A batalha contra Ai (Josué 7:1-12)



A cidade de Ai, o segundo alvo do exército israelita, seria uma vitória fácil. Espiaram a cidade e a acharam fraca e pequena. Josué mandou apenas 3.000 soldados, esperando uma vitória rápida. Ninguém acreditou quando os cidadãos de Ai se defenderam. Os soldados de Israel viraram as costas e fugiram. 36 homens morreram na batalha, e o povo de Israel foi totalmente abalado pela derrota inesperada.



Josué e os anciãos de Israel buscaram uma explicação de Deus. Não era somente o povo que foi envergonhado pelo inimigo, Josué afirmou, mas o próprio nome de Deus seria blasfemado pelos inimigos. A resposta de Deus foi rápida e direta: Israel pecou e, por isso, perdeu a batalha. Mais ainda, Deus prometeu que continuariam perdendo suas batalhas enquanto o pecado continuasse no meio do povo.



O pecado descoberto e removido (Josué 7:13-26)



Deus ordenou que Josué convocasse o povo, no dia seguinte, para descobrir o pecador no seu meio. Acã, um dos soldados da tribo de Judá, havia desrespeitado a palavra de Deus durante a batalha de Jericó (veja Josué 6:18-19). Em vez de destruir as coisas proibidas e entregar os metais preciosos para o tesouro de Deus, ele levou algumas coisas para a tenda dele. Acã escondeu uma capa babilônica, um pouco mais de 2 kg de prata e cerca de 500 gramas de ouro. A conseqüência era gravíssima. Além dos 36 homens mortos na batalha, Acã, toda a sua família e todas as suas posses foram destruídas.



A segunda batalha contra Ai (Josué 8)



Uma vez que o pecado foi removido, o exército de Israel voltou à batalha. A segunda batalha foi bem diferente. Deus acompanhou o povo e entregou aquela cidade, com todos os seus 12.000 moradores, nas mãos dos israelitas. Por meio dessas duas batalhas, Deus deixou bem claro que as conquistas em Canaã não seriam alcançadas por causa da força militar do povo, mas através da fidelidade espiritual. Deus entregaria os inimigos aos israelitas fiéis, ou entregaria os israelitas infiéis aos inimigos. Tudo dependia da obediência do povo.



Lições para nós



A derrota de Israel em Ai serve como um exemplo importante para nós. O pecado escondido de uma pessoa custou dúzias de vidas e ameaçou o bem-estar de uma nação inteira. Considere estas lições:



ŒA importância da obediência. Podemos imaginar Acã ou outros israelitas tentando justificar seu pecado. Um pouco de ouro ou prata faz mal? Tem alguma coisa errada em possuir uma capa importada? O problema não está na coisa em si, mas no fato que Deus havia proibido que os israelitas tomassem qualquer coisa de Jericó.



Hoje, pode ser que você não entenda o porquê de algumas regras que Deus nos deu. Faz mal satisfazer algum determinado desejo da carne? Tem problema em tomar uma cervejinha de vez em quando? Prejudica alguém assistir filmes com cenas de sexo? Faz mal alugar fitas pornográficas ou comprar revistas pornográficas? Por que não furtar um pouquinho de dinheiro quando ninguém sentirá falta? Uma mentirinha de vez em quando vai causar problemas? Tais coisas foram proibidas porque Deus falou. Mesmo se não entendermos os motivos dele, devemos respeitar as suas regras (1 João 3:3-10).



 O perigo do pecado escondido. Muitas pessoas pensam que o pecado oculto não prejudica ninguém. O caso de Acã mostra que o pecado escondido pode prejudicar muitas pessoas. Acã conseguiu esconder seu pecado de todos, mas Deus o viu (veja Hebreus 4:13 e Efésios 5:11-13). Pense sobre algumas conseqüências do pecado oculto:





O pecado escondido tormenta a consciência. A criança com a consciência pesada treme quando os pais a chamam. Provérbios 28:1 diz que o pecador reage da mesma forma: "Fogem os perversos, sem que ninguém os persiga; mas o justo é intrépido como o leão."



O pecado oculto pode trazer conseqüências terríveis. Por causa do pecado de Acã, 36 famílias enterraram seus filhos, pais e maridos. O povo foi envergonhado, perdendo uma batalha para um inimigo fraco. Será que outras pessoas, até entes queridos, sofrerão por causa do seu pecado escondido? Será que seu erro oculto levará outras pessoas à morte? Um exemplo mostrará que tais conseqüências são possíveis hoje em dia: Quantas mulheres inocentes têm morrido de AIDS por causa do pecado "escondido" do próprio marido?



A iniqüidade escondida destrói o espírito. Considere três versículos do Novo Testamento. Tiago 4:1 fala sobre os "prazeres que militam na vossa carne". É linguagem de guerra, que implica a possibilidade de perder e morrer. 1 Pedro 2:11 explica melhor quando cita "Paixões carnais, que fazem guerra contra a alma". Quando deixamos os desejos da carne dominar as nossas vidas, estamos destruindo a própria espiritualidade. Hebreus 12:17 mostra que podemos ficar tão cauterizados no pecado a ponto de não conseguirmos voltar, arrependidos, para Deus.



Como devemos lidar com pecados escondidos?



As Escrituras mostram a necessidade de certas atitudes para se livrar do erro oculto. Considere estes princípios bíblicos e faça as mudanças necessárias na sua própria vida:



ŒTem que parar de se enganar e reconhecer que o seu pecado escondido está errado. Uma das defesas mais antigas do pecador é de negar o fato do pecado. Se você consegue se persuadir que seu hábito não é pecaminoso, a consciência não vai doer tanto. Mas o padrão que define o pecado é a palavra de Deus, não os desejos e opiniões do homem: "... o pecado é a transgressão da lei" (1 João 3:4). "Há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte" (Provérbios 14:12). Podemos fechar os olhos à verdade e recusar ouvir a palavra de Deus, mas tal rebeldia não mudará nem um "i" da verdade revelada. "O que desvia os ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável" (Provérbios 28:9).



É necessário arrepender-se. O homem procura maneiras suaves de tratar o problema do pecado, mas Deus não as aceita. Ele exige o arrependimento verdadeiro, nascido da tristeza segundo Deus (2 Coríntios 7:10). "O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia" (Provérbios 28:13). Para ficar livres do pecado, temos que deixá-lo.



Ž Precisa pedir perdão a Deus. O perdão divino é condicionado na confissão do pecador. João escreveu para cristãos que, como todos, tinham seus defeitos. Mas ele não minimizou o problema do pecado. "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (1 João 1:9; veja, também, Atos 8:20-23).



Se não consegue vencer o pecado sozinho, procure a ajuda de alguém. O Diabo utiliza bem a vergonha do ser humano. A tendência é de pensar assim: "Não posso falar com ninguém, porque outras pessoas vão pensar mal de mim, perder respeito por mim, ou falar para todo mundo sobre o meu problema." É normal sentir vergonha quando revelamos nossas fraquezas e pecados a outros. Quando nos abrimos, tornamos vulneráveis e sentimos desprotegidos. Mas, não seria melhor arriscar a vergonha agora do que passar eternidade banido da presença de Deus (2 Tessalonicenses 1:7-8). Se você não consegue se livrar dos seus hábitos pecaminosos sozinho, peça ajuda. Tiago 5:16 mostra que confessamos nossos pecados a outros porque queremos ser curados: "Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo." No mesmo contexto (5:14), Tiago diz que os doentes (a mesma palavra, usada outras vezes no Novo Testamento, se refere a pessoas espiritualmente doentes) devem chamar os presbíteros da igreja, os homens responsáveis por instruir e corrigir os cristãos.



Entenda que, mesmo depois de ser perdoada pelos pecados do passado, uma pessoa pode sofrer conseqüências do erro. Davi se arrependeu e foi perdoado depois de cometer adultério e matar o marido da amante (2 Samuel 12:13-14), mas ainda perdeu o filho que nasceu e, depois, mais três filhos. Hoje em dia, há pessoas que morrem de câncer porque fumavam escondidas. Algumas pessoas que nunca revelaram seus problemas com bebidas alcoólicas sofrem, depois, de doenças do fígado. A fornicação e o adultério são desobertos, em alguns casos, por causa de gravidez ou doenças sexualmente transmitidas. Muitas vezes, essas conseqüências vêm depois da pessoa se arrepender e ser perdoada.



Conclusão: dominando o pecado



Quando a oferta de Caim foi rejeitada por Deus, ele ficou irado. Deus falou com ele, e o avisou da mesma batalha que acontece na vida de cada um de nós: "Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo" (Gênesis 4:7). Sabemos o que Caim fez quando enfrentou esse desafio. Nós, pela graça de Deus, podemos fazer melhor (Romanos 6:12-14; Colossenses 3:1-3; Hebreus 2:18). Que Deus nos abençoe e nos ajude na batalha contra o pecado.



- por Dennis Allan

Deus não é religioso e nem é religião!!

A palavra religião significa religar o homem a Deus. Neste contexto, Jesus seria a "religião universal", pois Ele é o único caminho. Só Ele tem o poder de levar o homem novamente a Deus (Jo 14:6), embora muitas "religiões" prometam isso por caminhos tão diferentes. Em si, nada há de errado com a palavra religião. Entretanto, dá-se a ela a mesma conotação de religiosidade, que é a prática metódica de todos os ritos de uma cerimônia religiosa ou dos preceitos de determinada religião, muitas vezes sem saber o significado deles. Quando afirmamos que a nossa fé não é uma religião, e sim um relacionamento com Deus, estamos dizendo que não estamos "engessados" por estereótipos de qualquer natureza que seja. Somos livres diante de Deus.



As nossas manifestações de amor e de adoração ao Senhor não são preestabelecidas, e não temos um "compêndio" para nos ensinar a relacionar com o Senhor. A religiosidade fecha as pessoas em celas de frieza espiritual e as torna totalmente aprisionadas por grades de metodismo. Os "religiosos" se prendem tanto a regras e "leis" que se esquecem de que Deus não habita em templos construídos por homens (Atos 17:24). Muitos dos que procuram cumprir todos os rituais, obedecer todas as leis e realizar grandes obras fazem muito mais para dar uma satisfação a si mesmos e à comunidade do que para agradar a Deus. Não que sejam falsos, mas o sistema que escolheram ou que lhes foi imposto é que não é verdadeiro.



O Senhor requer o nosso coração, e não as nossas ações, as quais, sem a intensidade do Espírito, não têm nenhum valor para Ele (Ef 2:8; Jo 4:24).



Somos ensinados a andar em novidade de vida e de espírito ( Rm 6:4; 7:6). Mas o que vem a ser essa "novidade"? Primeiramente, vamos relembrar o significado dessa palavra. Novidade expressa qualidade ou caráter de novo, originalidade, singularidade.



Que coisa linda! Nosso Pai deseja que vivamos com originalidade, com criatividade.



Assim como as paisagens mudam para um viajante, assim deve ser a nossa vida diante de Deus. Não somos uma pintura, algo estático, fomos criados pelo Autor da vida. Herdamos dEle a capacidade para criar, para inovar. Um dia nunca é igual ao outro; por que, então, viver lamentando, murmurando, maldizendo a sorte? A nossa sorte é o Senhor! (I Pe 1:21.) Acaso amaldiçoaríamos o nosso Deus? Ainda que o choro dure toda a noite, a alegria vem ao amanhecer (Sl 30:5). Vivemos por fé (Hb 10:38), não por circunstâncias. Que tipo de vida temos apresentado ao Senhor? Ao chegarmos diante dEle, estamos oferecendo nossas vidas como ofertas novas ou bolorentas? A vida é um presente de Deus, cuide dela com carinho. Não deixe que a "poeira" do desânimo, da ingratidão, da incredulidade e da revolta tire o brilho que o próprio Criador imprimiu nela. Viva com prazer, permitindo-se experimentar essa novidade que Deus nos dá a cada amanhecer. Olhe-se no espelho, sorria, diga bom dia para você, para a vida. Agradeça a Deus porque Ele fez um dia especialmente para você viver e desfrutar as bênçãos que Ele mesmo lhe preparou com tanto amor. Nem sempre temos dias de sol, mas mesmo em meio a tempestades, temos a segurança de que Aquele que pode acalmar ventos e parar tormentas jamais nos abandonará. É melhor enfrentar a fúria do mar com o Senhor do que permanecer em "terra firme" sem Ele. A vida com Jesus é uma fantástica aventura, que deve ser aproveitada em cada trilha, cada caminho; em todas as situações e em todos os momentos. Viva em novidade de vida; Cristo em nós é a esperança da glória. E não existe novidade maior do que a glória que nos está preparando o Senhor, porque "como está escrito: 'Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam'" (I Co 2:9).



Viver em novidade de espírito é também um desafio maravilhoso. Quando nascemos de novo, nascemos no espírito, e a nossa relação com Deus é restaurada. Ficamos felizes e até ensaiamos alguns vôos. Alguns conseguem sair do chão e alçar vôos de águia, enquanto outros permanecem "ciscando" migalhas. Mas o Senhor disse "novidade de espírito", e ninguém pode buscar algo novo se não levantar os olhos para ver além dos montes. Se você tem andado cabisbaixo, eleve agora os seus olhos e contemple a glória de Deus. Não estou falando de alguma coisa inatingível, mas do amor do Pai, que nos concedeu Seu próprio Espírito para que jamais nos sintamos desamparados (Jo 14:26).



Andar em novidade de espírito é exatamente o oposto de ser religioso. A religiosidade prende o espírito numa forma preestabelecida, sem movimento, sem vida. A novidade de espírito que nos propõe o Evangelho é o andar na presença de Deus durante todo o caminho. Esse andar está relacionado com aprender, aceitar e praticar a Palavra de Deus. É a Bíblia que nos faz conhecer a Deus e à Sua vontade. Só seremos íntimos de Deus quando tivermos intimidade com a Sua Palavra. É preciso gastar tempo com o Senhor e aprender a ouvi-Lo para que o nosso espírito fique alinhado com o Espírito Santo, e assim caminhemos realmente em novidade de espírito.



Deus não é religioso. Ele é vida, é poder em ação. Tenha a Palavra de Deus como o seu alimento genuíno e desenvolva uma vida de intimidade com o Pai. Assim, você caminhará em novidade de vida e de espírito e será uma fonte a jorrar a água viva que flui do Trono de Deus.

A VERDADE QUE LIBERTA.

“Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam”. (João 5.39)




Essas palavras foram ditas por Jesus. Como podemos ver, Jesus nos advertiu a examinarmos as Escrituras Sagradas. Jesus se referia a Bíblia. Examinar a Bíblia não significa apenas dar ocasionalmente uma breve e esporádica lida. A palavra examinar significa observar atentamente. Jesus quis nos alertar sobre a importância de nos dedicarmos ao estudo da Bíblia. Jesus sabia que a Bíblia é a inerrante Palavra de Deus e por algumas vezes mencionou a sua veracidade (João 17.17; Mateus 22.29; João 8.47).



Examinar constantemente a Bíblia é algo de suma importância para o cristão. Jesus disse em Marcos 12.24: “Porventura não errais vós em razão de não saberdes as Escrituras nem o poder de Deus?”. O que será que Jesus quis dizer com isso? Ele quis dizer que o homem se encontra num estado de tão grande sofrimento por não conhecer a vontade de Deus através de sua Palavra revelada. Por muitos não possuírem o conhecimento da Palavra de Deus, conseqüentemente, desconhecem a vontade Dele. Não sabem como tomar a decisão certa para suas vidas. Deste modo agem de modo contrário ao que Ele determinou. Assim sofrem demasiadamente e nem sequer sabem o motivo. Tudo isso por que os homens não buscam ler a Bíblia. Nela Deus nos dá todas as respostas que precisamos para uma vida próspera. Poucos conhecem profundamente o que a Palavra de Deus nos ensina.



Ora, se nós agirmos de forma contrária ao que o nosso Criador determinou, o fato disso resultar em sofrimento parece ser algo óbvio. Por exemplo, quando um relógio é fabricado, se ele não for cuidado da forma que seu fabricante determinar em seu manual de instruções, certamente aquele relógio se deteriorará e acabará destruído. Da mesma maneira acontece conosco se não agirmos de acordo com a determinação do Criador. A Bíblia é como um manual de instruções que Deus deu a todos nós. Ela é a nossa bússola divina e nos aponta a caminho certo. Infelizmente nem todos compreendem isto.



Quando passamos a conhecer (e obedecer) a Palavra de Deus, parece que algo inexplicável começa a acontecer em nossas vidas. Ocorre a libertação do engano do pecado. Jesus disse em João 8.32: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. Mas o que é “a verdade”? A verdade é a Palavra de Deus. Mas “essa verdade” nos liberta do que? A verdade nos liberta do engano do pecado. O pecado é algo tão maligno que, muitas vezes, o homem chega a pensar que ele não será punido por Deus. Mas não é isso que a Bíblia nos revela (Romanos 6.23).



Uma grande mudança ocorre em nós após conhecermos a verdade revelada na Bíblia. Isso acontece devido ao poder transformador da Palavra de Deus. Os discípulos de Jesus que caminharam com Ele, sabem bem que isso é verdade. Certa vez Jesus disse-lhes em João 15.3: “Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado”. Os discípulos passaram pela transformação que todos os que verdadeiramente seguem Jesus passam. Aquele que caminha diariamente com Jesus é impactado pelo poder de suas palavras! Não há como continuar sendo a mesma pessoa.



Ainda hoje podemos escutar as mesmas palavras que Jesus disse aos seus discípulos, basta lermos a Bíblia. Ler a Bíblia, procurando absorver o que está escrito é algo incrível. A Palavra que sai da boca de Deus tem o poder de limpar, libertar e transformar o homem! Foi para isto que Deus nos deixou a sua Palavra. Para que o homem, ao lê-la, conheça a sua vontade para que não cometa mais erros. Quando não conhecemos a Palavra de Deus, naturalmente fazemos aquilo que não nos traz o bem, e desta forma sofremos.



Vejamos o que Jesus disse em Lucas 4.4: “Está escrito que nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra de Deus”. Há um ensinamento importante nestas palavras que Jesus proferiu. Jesus quis nos dizer que a Bíblia também é um alimento para nós. A Bíblia é o alimento do nosso homem interior: o nosso espírito! A Palavra de Deus é uma fonte de sabedoria e ensinamento divino.



A Palavra de Deus nos ajuda a não cairmos na tentação enganosa do pecado. Está escrito no Salmo 119.11: “Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti”. Quando guardamos a Palavra de Deus em nossos corações sempre estaremos preparados para dizer um NÃO ao pecado assim que a tentação surgir. Jesus procedeu desta maneira ao ser tentado por satanás no deserto (Mateus 4.1-11). É uma clara indicação que a Palavra de Deus nos previne contra o pecado.



Estamos numa batalha espiritual contra forças malignas que querem nos destruir. A Bíblia é o acessório de ataque e de proteção do cristão. Paulo, um dos apóstolos de Jesus, nos adverte em Efésios 6:11,17: “Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo. Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus”. O apóstolo Paulo compara a Bíblia a um capacete e a uma espada. Ele sabia muito bem da importância de guardarmos a Palavra de Deus. Na guerra contra o pecado estas armas são fundamentais.



Todo verdadeiro cristão deve ler a Palavra de Deus diariamente para que assim cresça na fé e adquira a sabedoria divina. Cada dia deve-se aprender algo novo. Pedro, que foi outro apóstolo de Jesus, também muito importante, nos revela em 1 Pedro 2.2: “Desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que por ele vades crescendo”. Assim como o apóstolo Paulo compara a Bíblia com armas de guerra, o apóstolo Pedro a compara ao leite de uma criança pequena. Assim como uma criança precisa de leite para crescer, o cristão necessita da Palavra de Deus para se desenvolver espiritualmente. O cristão que raramente se alimenta da Palavra de Deus é como uma criança de nunca cresce. Desta forma sempre será um bebê espiritual, sendo uma presa fácil do pecado.



O cristão precisa se alimentar para que se torne adulto na fé. Precisa se alimentar de tal maneira que, com o passar do tempo, não precise mais de leite, mas sim de um alimento mais sólido. Percebemos isto ao lermos Hebreus 5.14: “Porque qualquer que ainda se alimenta de leite não está experimentado na palavra da justiça, porque é menino. Mas o mantimento sólido é para os perfeitos, os quais, em razão do costume, têm os sentidos exercitados para discernir tanto o bem como o mal”. Este versículo se refere aqueles que já atingiram a maturidade espiritual.



Quando o cristão chega a este ponto, significa que já está amadurecido e o leite já não é suficiente para alimentá-lo. É necessário que ele passe para um outro tipo de alimento, mais consistente. É necessário que todo cristão se dedique ao estudo da palavra de tal modo que chegue a atingir este nível espiritual.



Para isto devemos conhecer bem o que a Bíblia nos revela. A Bíblia diz em 2 Timóteo 3.16,17: “Toda a Escritura divinamente inspirada é PROVEITOSA para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra”. Aí está comprovada a importância que é conhecer a Bíblia. Ela nos ensina a vontade de Deus; redargua e corrige os erros doutrinários; ou seja, o erro dos ensinamentos; nos protegendo do engano das religiões; e instrui o homem em justiça, para que nós sejamos sempre justos para com Deus, e conseqüentemente, com o próximo.



Diante de tudo o que foi exposto acima, vemos que temos que nos determinar a alimentar o nosso espírito e buscar o conhecimento pessoal dos caminhos de Deus através de sua Palavra. Somente desta forma seremos capacitados para escolher o melhor caminho a seguir. Deste modo não seremos deixados para trás quando Jesus, o Filho de Deus, vier buscar a sua santa e gloriosa Igreja. E Jesus apenas irá levar aqueles que forem fiéis a sua vontade. Aquelas que tiverem um relacionamento vivo com Ele. E para isso precisamos conhecer e estudar a Bíblia, a Palavra de Deus.



A paz seja com todos os que amam a nosso Senhor Jesus Cristo! Amém!



“E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus”.

(2 Timóteo 3.15)

CURA DIVINA

Ao contrário do que muita gente pensa, Deus não é o causador de doenças!





João 10:10 «O ladrão (Satanás) não vem senão a roubar, a matar, a destruir. Eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância».





Jesus disse que o diabo é que vem para matar, roubar e destruir (a sua saúde, a sua família, as suas finanças...). Mas Jesus veio para dar Vida em abundância.





Doenças e dores não é Vida em abundância. Como é que Deus pode dar a alguém uma doença se Ele não tem nenhuma, lá no Céu, para nos dar?





Deus só pode dar o que Ele tem. Para Deus lhe dar uma doença teria que pedi-la emprestada ao diabo, o que é uma ideia absurda.





Nós, comos pais, só queremos o bem dos nossos filhos,nenhum pai, no seu perfeito juízo, castigaria o seu filho com um cancro ou outra qualquer doença. Na verdade, estamos sempre à espera de oportunidades para ajudarmos os nossos filhos. Como é que Deus, que é Amor, e bem melhor que nós, nos daria uma doença?





I João 3:8 «... para isto o Filho de Deus se manifestou, para desfazer as obras do diabo.»





O diabo é que veio para trazer doenças, pobreza, etc., mas Jesus veio à Terra para desfazer estas obras, que são maldições.





Algumas pessoas dizem assim: « Deus às vezes cura, outras vezes não. Nem sempre é da vontade de Deus curar». No entanto, esta ideia é errada! É da vontade de Deus curar SEMPRE e TODAS as enfermidades.





Salmo 103:3 « É Ele que perdoa todas as tuas iniquidades e sara todas as tuas enfermidades.»





Isaías 53:4, 5 «Verdadeiramente Ele tomou sobre Si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre Si; e nós O reputamos por aflito, ferido e oprimido.



Mas Ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele e pelas Suas pizaduras fomos sarados.»





Jesus sofreu na cruz por nós, para em tudo ser o nosso Substituto.





Jesus levou os nossos pecados, para em troca recebermos Salvação Eterna.





Jesus levou as nossas enfermidades e dores para em troca nos dar saúde.



Jesus já pagou pelas nossas enfermidades e pelas nossas dores.





Fé não é só acreditar.



Fé é ACREDITAR e RECEBER.





Fé é como uma moeda, tem duas faces e só é válida no mercado, se ambas as faces estiverem impressas. Se por qualquer motivo uma das faces da moeda não estiver impressa, a moeda não será válida e ninguém será obrigado a aceitar tal moeda. Assim, também a Fé tem duas faces:





ACREDITAR e RECEBER.





Só acreditar que Deus o pode e quer curar, isso não chega. Terá, também, que receber a Cura Divina. Alguém pode acreditar o tempo que quiser, que se beber um copo de água não vai morrer à sede, mas se não beber a água, isto é, se não RECEBER a água, de certeza que vai continuar com sede na mesma.





Outro aspecto da Fé consiste em ter que acreditar que recebe a Cura, no instante em que fizer a oração.





Muitas pessoas vêm pedir ajuda, na seguinte atitude: "Espero receber a cura um dia, quando Deus quiser".





Mas isso não é Fé. Jesus ensinou-nos em Marcos 11:24, que tem de crer que RECEBE AGORA A CURA DIVINA, no momento em que fizer a oração.





Apartir desse momento, tem de CRER que já está curado, quer se sinta curado ou não, quer se veja curado ou não.





Fé não é SENTIR QUE ESTÁ CURADO , depois de orar. Fé não é VER QUE ESTã CURADO, depois de orar. Fé é ACREDITAR QUE ESTÁ CURADO, sem ver, nem sentir que está curado.



Algumas pessoas, quando vamos orar com elas, ficam à espera de «sentir» alguma coisa.





O homem que semeia a semente no solo, não sente nada de especial nem vê nada durante algum tempo. No entanto, ELE SABE que a semente está a germinar, a crescer, e que passado algum tempo dará fruto. Assim é a Cura Divina.





Antes de fazer a oração de Fé, imagine Jesus de mãos estendidas para si, com a cura que você precisa na Sua mão. Você não te que Pedir nem chorar, só tem que estender a mão a Jesus e RECEBER essa cura.





Venha às nossas Reuniões para:





- RECEBER a sua Cura



- RECEBER o seu Milagre



- RECEBER a sua Libertação



- RECEBER Transformação para a sua Família.

AGUARDANDO O DIA DO SENHOR,FIQUE ALERTA E VIGILANTE.

“ E digo isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos. Vai alta a noite , e vem chegando o dia. Deixemos, pois, as obras das trevas e revistemo-nos das armas da luz. Andemos dignamente, como em pleno dia, não em orgias e bebedices, não em impudicícias e dissoluções, não em contendas e ciúmes; mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências” Romanos 13:11-14



Nos capítulos 12 e 13 (até o vs .10) o apóstolo Paulo faz várias considerações e advertências sobre a conduta que deve ser pertinente àqueles que são de Cristo: humildade - unidade do corpo- uso dos dons espirituais – ênfase à obediência às autoridades governamentais civis e principalmente o “amor ao próximo”, como mandamento que resumiria toda a Lei e profetas; aspectos esses , talvez já massificados em outras exposições. Mas, se existir alguém que se considere “um cristão muito bom”, deve observar, pelo menos, a lista de exortações desses dois capítulos, ou a própria epístola em sua íntegra e talvez conclua ainda haver uma distância muito grande a ser percorrida em sua jornada cristã e o quanto necessitamos da ajuda e da misericórdia de Cristo



Paulo finaliza o capítulo, com um imperativo contundente, um confronto velado de alerta àqueles que julguem o discurso repetitivo. Ele expõe o porquê de suas preocupações com a conduta diária dos cristãos : O Dia do Senhor se aproxima, a era cristã avança para sua consumação. Urge então, que o cristão seja achado dentro das especificações de 2 Tessalonicensses 5 :23 “ O mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”



Caso o Senhor Jesus manifestasse sua vinda, agora, neste momento, quantos de nós seríamos elevados aos ares para encontro com Ele? Será que a sua misericórdia deixar-nos-ia mais um tempinho para que pudéssemos proceder conserto e arrependimento?



Apocalipse 1:3 diz: ”Bem-aventurados aqueles que lêem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nelas escritas, pois o tempo está próximo”. O tempo aqui falado, é o tempo da 2ª manifestação de Cristo. . Assim, o apóstolo Paulo adverte no vs. 11 “ e digo isso a vós outros que conheceis o tempo”.. – Ele falava àqueles que tinham conhecimento das coisas espirituais. Algo já era vislumbrado, naquela época, que apontava para a iminente parousia (2ªVinda de Cristo).



O que temos presenciado hoje, são sinais claros do cumprimento da profecia de Mateus, capítulo 24: calamidades sociais – calamidades ambientais- guerras – inimizades – maldade galopante – pais e filhos em confronto – esfriamento espiritual – abandono da fé. E esse número de aflições, são tidos apenas como “princípio das dores”. Esses sinais são testemunhos inquestionáveis de que a vinda do Senhor está às portas.



Apesar dos inúmeros ensinamentos e apelos sobre a conduta benéfica e os padrões morais aprovados pelo Senhor, nota-se que boa parte da igreja, não foi atingida com o entendimento do que vai acontecer. Tudo que foi dito se cumprirá! Muitos caminham relaxadamente, sem vigilância e sem temor de Deus.



O apóstolo, então, chega ao ápice da explosão e declara ; ” Já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos”. Ele afirma que muitos nas igrejas estão dormindo, mas é hora de despertar!



Já é hora de despertar. A palavra “hora”, nesse contexto, não significa tempo cronológico, mas sim “decisão”. Urge uma tomada de decisão séria e permanente – A igreja precisa despertar.



O sono é a suspensão temporária da atividade perceptivo-sensorial e motora voluntária. É um período de repouso para o corpo e para a mente durante o qual a volição e a consciência estão em inatividade parcial ou total. Acontece a redução do estado consciente, os músculos entram em profundo relaxamento, cai a temperatura corporal, uma moleza excessiva se apodera do corpo. Os sentidos perdem-se na seguinte ordem: visão – paladar – olfato – audição – tato. O estado de vigília é abolido.



Enquanto o sono físico é saudável para a vida humana, o sono espiritual, ao qual Paulo se refere é catastrófico para a vida espiritual. Um cochilo espiritual, numa fração de segundos, pode interromper toda uma carreira cristã.



Em várias ocasiões, Deus usa sua Palavra e nos adverte sobre as impropriedades da sonolência espiritual:



Marcos 13:34-35 “ Vigiais, pois, porque não sabeis quando virá o dono da casa; se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã; para que vindo ele inesperadamente não vos ache dormindo.”



I Tessalonicensses 5:6 “ Assim, pois, não durmamos como os demais, pelo contrário, vigiemos e sejamos sóbrios.”



Muitos homens foram negligentes por dormirem na hora errada:



Sansão teve seus cabelos cortados e perdeu sua força;

Jonas, por sua desobediência, trouxe tormenta aos que estavam no barco com ele.

Os discípulos foram repreendidos por dormirem e não intercederem com Jesus no jardim do Getisêmani;

Enquanto os empregados que deviam vigiar o campo, dormiram; o diabo semeou o joio junto ao trigo;

Sísera foi morto por Jael, enquanto dormia.

A sonolência espiritual é resultado da negligência e da falta de temor. Os sentidos vão perdendo suas potencialidades e por conseguinte, temos um afastamento gradativo dos propósitos de Deus para nossa vida individual e para a obra de Deus como um todo.



A visão se apaga – não conseguimos mais vislumbrar a Deus como prioridade, como alvo; não conseguimos ver sua vontade. Tiramos Jesus do foco.

A sensação do paladar se extingue – não temos mais gosto para realizar a obra, perdemos o sabor do divino;

O olfato diminui sua potencialidade - não aspiramos mais os bons conselhos da Palavra, o cheiro da vida verdadeira não é mais percebido por nós;

A audição fica diminuída – não temos mais prazer de ouvir do Senhor, mesmo que bradem a altos pulmões sobre Ele;

O tato fica insensível - entramos num estágio de insensibilidade espiritual, não reagimos satisfatoriamente aos toques do Espírito Santo.

É necessário DESPERTAR para que possamos desfrutar da salvação completa, com “ temor e tremor” (Fl2:12b).



Vs. 12 “ vai alta a noite e vem chegando o dia”. A noite, nesse contexto é sinônimo do “presente século” e toda sua maldade. É momento de manifestação maciça do império das trevas; roubos, homicídios, enganos, orgias, violências, prazeres condenáveis, escuridade…; o dia simboliza a era vindoura de glória, a luz brilhante de Cristo que penetra nas trevas e dissipa a escuridão.



I Ts 5: 4-5 “Mas vós irmãos, não estais em trevas, para que esse dia como ladrão vos apanhe de surpresa; porquanto vós sois filhos da luz e filhos do dia, nós não somos da noite, nem das trevas.”



Toda obra indigna e carnal deve ser abandonada.



No final do vs 12, Paulo nos indica alguns passos que nos afastarão da sonolência espiritual e nos capacitarão para aguardar a 2ª vinda do Senhor, de modo aprovado:



1. Revestir-se das armas de luz - 2 Co 10:4 “Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas”. O Senhor tem nos oferecidos constantemente suas armas: leitura da Palavra – oração – jejum – santificação – perseverança, etc- etc….



2. Andar dignamente – nossa conduta de fidelidade e transparência, deve ser uma só. Seja dia ou seja noite. Algumas versões falam de “decência” que significa “estar apropriadamente vestido”. Significa também andar em santidade, separado, fazendo perfeita distinção entre o santo e o profano.



3. Deixar as obras das trevas ou da carne - abandonar os atos que se originam ao redor do “eu” como centro. Paulo menciona algumas como orgias, bebedices; impudicícias ( palavra derivada de “cama”, significando prazeres sexuais ilícitos, em leito ilegal). Dissoluções (alto grau de imoralidade em que o indivíduo não se preocupa mais em esconder seus atos. Falta de vergonha, faz exibição pública de seu pecado, chegando a chocar a decência social). Ele destaca também contendas e ciúmes. Ef 5:11“ E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as”.



4- Revestir-se do Senhor Jesus – revestir-se significa vestir de novo, cobrir-se. Devemos ser de tal maneira unidos e identificados com Cristo, que imitemos sua vida como padrão para o nosso viver. Cobrir-se com a vida santa de Cristo, viver pelo Espírito, uma vida igual a que Ele viveria no mundo, santificando-se na Palavra da Verdade.



A salvação preparada por Deus deve atingir o homem em sua completude. O tempo do fim se aproxima a passos galopantes. O propósito último do sacrifício de Cristo é nosso resgate definitivo, quando poderemos desfrutar de sua presença real. Essa é a promessa: estar com Cristo para sempre, livre das imperfeições que o estágio humano da vida terrena nos oferece. Viver livrem em plena alegria, gozo, junto do Senhor. Para tal, devemos despertar, ser vigilantes para não sermos apanhados de surpresa quando o dia chegar : o dia D



Que as promessas desse dia sejam motivos de ânimo e não de desespero para cada cristão e seja um desejo ardente, ecoando de cada boca

AQUEM VOCE PREFERE SEGUIR JESUS CRISTO REI DOS REIS OU allan kardec e toda sua mentira enganadora

Não posso me omitir sobre os ensinos da Bíblia quando confrontados com os ensinos do espiritismo. Se você estiver aberto a essa avaliação considere comigo por alguns minutos alguns pontos:










COM RELAÇÃO À REENCARNAÇÃO:







"O LIVRO DOS ESPÍRITOS", página 94, diz :



"Qual o fim da reencarnação? Expiação; melhoramento progressivo da Humanidade. Sem isso onde estaria a justiça?"



Um livro muito especial no Novo Testamento é a carta aos Hebreus. Como o nome já diz, essa carta foi especialmente destinada aos judeus. O autor, muito provavelmente o apóstolo Paulo, explica a eles, usando uma terminologia bem clara do Velho Testamento, com muitas citações do mesmo, como Jesus Cristo é o Messias prometido! Nesse livro, vez após vez, aprendemos que o sacrifício de Jesus Cristo feito na cruz do Calvário, foi o cumprimento das profecias e dos sacrifícios oferecidos milhares de vezes pelos sacerdotes. O sacrifício de Jesus Cristo, portanto, tem valor infinito, eficaz e eterno. Ele ocorreu UMA SÓ VEZ e não se repete NUNCA MAIS! Esse é o motivo pelo qual Deus rejeita qualquer outro sacrifício inventado pelo homem, pois lemos em 1Cor. 10:20:



"Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demômios e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios"







O ÚNICO sacrifício que Deus aceita, portanto, já foi feito apenas UMA VEZ. Das 11 vezes que essa expressão "uma vez" se repete no livro de Hebreus, 5 vezes ocorrem no capítulo 9. Como ápice, em Hebreus 9:27 e 28 lemos:







"E, como aos homens está ordenado a morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo, assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação."







O espiritismo ensina a REENCARNAÇÃO, que são mortes e nascimentos sucessivos da mesma pessoa em diferentes vidas. Note que a Bíblia declara, categoricamente, que isso é IMPOSSÍVEL. O texto Bíblico acima declara que, do mesmo jeito que Cristo morreu uma só vez, assim TAMBÉM o homem perdido está ordenado a morrer uma vez. Existe, então, uma característica paralela entre os dois eventos: A morte de Cristo e a morte do homem acontecem UMA VEZ!



Essa invenção do espiritismo ensina que a causa do sofrimento humano está nas existências anteriores, que tem que ser "expiadas". A Bíblia, entretanto, afirma que não há nada que você possa fazer para salvar-se!



Marcos 8:36-37



"Pois, que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma? Ou, que daria o homem pelo resgate da sua alma."







A resposta encontra-se em Marcos 10:45:



"Porque o Filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos.







2. COM RELAÇÃO À CONSULTA AOS



MORTOS:







O francês Hippolyte Léon Denizard Rivail (crendo que ele mesmo era reencarnação do poeta druida Allan Kardec), sendo um instrumento de Satanás, em 1857, afirmou arbitrariamente e sem a menor autoridade, que todas as igrejas haviam se corrompido e que ele era o único remanescente fiel (que humildade...). A partir de manifestações demoníacas recebeu, então, uma revelação extra, escrevendo a partir daí o espúrio e falso "Evangelho Segundo o Espiritismo". Note que pelo menos no nome ele até que foi coerente. Esse evangelho não é o de Jesus Cristo! Não é segundo os seus discípulos, que receberam autoridade de Jesus para relatar os fatos do Seu ministério (veja Mat. 28:18-20 e Heb. 2:3). É "Segundo o Espiritismo". Amigo, pense um pouco. Será que Jesus teve que esperar mais de 1800 anos para revelar o Seu Evangelho a um homem que cultuava aos demônios em salas escuras, onde mesas e cadeiras se mexiam em sessões de ocultismo satânico?



O espiritismo de Kardec, é baseado na consulta aos mortos e aos "espíritos superiores". A Bíblia, ENTRETANTO, diz claramente em Deuteronômio 18:9-14:







"Quando entrares na terra que o SENHOR teu Deus te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daquelas nações. Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; Nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; Pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR teu Deus os lança fora de diante de ti. Perfeito serás, como o SENHOR teu Deus. Porque estas nações, que hás de possuir, ouvem os prognosticadores e os adivinhadores; porém a ti o SENHOR teu Deus não permitiu tal coisa."







Note que para Deus, a consulta aos mortos, que é a base do espiritismo, sendo também a base da "revelação" de Kardec para escrever o "evangelho" segundo o Espiritismo, é uma ABOMINAÇÃO ao Senhor. Sabe o que é ABOMINAÇÃO? É algo que Deus reprova e detesta. A pena para esse tipo de pecado entre o povo de Deus era a MORTE! A pena de MORTE no povo de Israel simbolizava o que ia acontecer com aquela pessoa: a PERDIÇÃO eterna!



Veja como a pena de morte era aplicada a um falso profeta que consultava outros deuses em Deut. 18:18-22 :







"Porém o profeta que tiver a presunção de falar alguma palavra em meu nome, que eu não lhe tenha mandado falar, ou o que falar em nome de outros deuses, esse profeta morrerá. E, se disseres no teu coração: Como conhecerei a palavra que o SENHOR não falou? Quando o profeta falar em nome do SENHOR, e essa palavra não se cumprir, nem suceder assim; esta é palavra que o SENHOR não falou; com soberba a falou aquele profeta; não tenhas temor dele."







Veja como Deus condena a consulta aos espíritos familiares, imitadores dos mortos, que aparecem nas sessões espíritas em Isaías 8:19-20







"Quando, pois, vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram: Porventura não consultará o povo ao seu Deus? A favor dos vivos consultar-se-ão os mortos? À lei e ao testemunho! Se não falarem segundo esta palavra, é porque não há luz neles."







Não tenha nenhum temor pelos médiuns e líderes espíritas pois eles são falsos profetas e não há luz neles! Não siga os seus ensinos, pois eles estão sendo influenciados diretamente por demônios que se passam por mortos. Só porque acontecem "curas" ou "maravilhas" não significa necessariamente que a aprovação de Deus vem junto. A Bíblia está repleta de operações sobrenaturais que vem da parte do Diabo! Deus proibiu clara e terminantemente a prática de consulta aos mortos. Pense comigo: Jesus nunca cometeu pecado e cumpriu toda a lei. Em Isaías 53:9 lemos:







"E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte; ainda que nunca cometeu injustiça, nem houve engano na sua boca."







Em Mateus 5:17 lemos:







"Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim abrogar, mas cumprir."







Em 1 João 3:8 lemos:







"Quem comete pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo."







Se Jesus Cristo, que é o autor do EVANGELHO, cumpriu toda a lei e os profetas, se não se achou engano na Sua boca, se Ele veio desfazer as obras do Diabo, como Ele poderia dar uma nova revelação ao senhor Hippolyte Léon Denizard Rivail (Allan Kardec) em 1857, através de consulta aos mortos e a "espíritos", contradizendo tudo que Ele pregou, alertou, revelou e cumpriu! A resposta é óbvia. A revelação de "Allan Kardec" não é de Jesus Cristo, mas do Diabo e de demônios que querem difamar o Senhor e torcer a Sua Palavra. Prezado amigo, saia agora mesmo desse plano satânico, se arrependa do seu espiritismo dos seus pecados e confesse isso a Jesus Cristo! Ele irá perdoá-lo no mesmo minuto, se você assim o fizer!



"Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira alguma o lançarei fora." (João 6:37)







A quem você prefere seguir? Kardec ou Cristo?







3. COM RELAÇÃO AO INFERNO:







A Bíblia, quer gostemos ou não, é muito clara ao relatar qual é o destino eterno dos que partem deste mundo sem o Salvador Jesus Cristo. Este lugar é o inferno! A Bíblia fala mais do inferno do que do céu. Vejamos o que está relatado na história que Jesus contou em Lucas 16:19-31





O Inferno é um lugar de tormentos eternos. (Lucas 16:23 e 24)





O Inferno é um lugar de lembranças. ( Lucas 16:25)





O Inferno é um lugar de separação. (Lucas 16:26)



No espiritismo você foi enganado sobre esse assunto, pois é dito que não há inferno. Pense um pouco: quem é mais seu amigo? Aquele que está sempre bajulando-o, agradando-o sem querer ofendê-lo, escondendo a verdade que é incômoda, ou aquele que se arrisca a ser até rejeitado, mas é honesto avisando-o de um TERRÍVEL PERIGO! Considere essas palavras pelo menos sob esse último argumento! A Bíblia, de capa a capa, nos alerta sobre esse TERRÍVEL PERIGO no qual toda a raça humana se meteu! Todo ser humano que vem a esse mundo já está sob esse perigo. Isso é porque somos todos descendentes do primeiro casal que pecou e foi amaldiçoado de morte (Gên. 3:14). Foi cumprido então, o que foi dito em Gên. 2:17. Quando o espiritismo prega que não há perdição, está sendo na verdade instrumento claro de Satanás que fez a mesma coisa no Éden quando disse: "Certamente não morrereis" (Gên. 3:4). Que coisa espantosa não é mesmo? Olhe como o espiritismo está em sintonia com tudo que Satanás faz! Note em Apocalipse 20:10, que quando o Diabo foi lançado no lago de fogo, a Besta e o Falso Profeta ainda estavam lá mesmo depois de passados mil anos! A perdição é para sempre! Não se deixe descansar na falsa segurança que o espiritismo está a pregar! Se não existe perdição, Jesus é Salvador de quê? Para quê Ele deixou a glória e veio derramar Seu precioso sangue nesse mundo pecaminoso? Você precisa é do Salvador agora mesmo!







4. COM RELAÇÃO À SALVAÇÃO:







Citando novamente "O LIVRO DOS ESPÍRITOS", página 94, lemos : "Qual o fim da reencarnação? Expiação; melhoramento progressivo da Humanidade. Sem isso onde estaria a justiça?" O espiritismo engana as pessoas fazendo-as pensar que elas podem, pela própria justiça, se auto expiar pagando os pecados (erros) do passado e praticando "caridade": "Fora da caridade não há salvação" (O Evangelho Segundo o Espiritismo, página 135).



A Bíblia, entretanto ensina outra coisa!



Em Atos 4:12 Pedro diz categoricamente:



"E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens pelo qual devamos ser salvos."







Veja o que Paulo escreveu em Romanos 3:10-11:



"Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; Não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram e juntamente se fizeram inúteis."







E ainda em Romanos 5:8:



"Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores."







Em Tito 3:5 Paulo diz categoricamente:



"Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo."







Em Efésios 2:8 aprendemos que as obras não contribuem em NADA para salvação, pois são nossa obrigação!



"Porque pela graça sois salvos por meio da fé; e isso não vem de vós é dom de Deus. Não vem das obras para que ninguém se glorie;"







Jesus é muito claro, Jesus é muito honesto, Jesus é direto, Jesus não quer enganar você! Ele não precisa de nada. Ele veio a esse mundo para dar a Sua vida com derramamento do Seu precioso SANGUE que foi o preço estipulado e absolutamente necessário para a salvação! O espiritismo quer enganá-lo (a) dando-lhe uma falsa paz, pois se não existe perdição para quê você precisa de um Salvador? "Fique tranquilo", dizem eles. A realidade porém é outra! Meu amigo espírita! Você corre um grande perigo! Se desfaça das mentiras do espiritismo agora mesmo e peça ao Salvador que perdôe você e os seus pecados, os quais nem um milhão de reencarnações poderiam apagar! Só o SANGUE de Jesus Cristo pode expiar os seus pecados!







CONCLUSÃO



O Espiritismo, caro amigo (a), é uma armadilha Satânica para desviá-lo dos caminhos da Salvação em Jesus Cristo. Satanás, desde sua primeira intervenção na história, tem tentado desviar o homem de Deus. Não nos enganemos, Satanás é muito mais esperto do que o homem. Ele fêz 4 coisas no Éden:





Pôs em dúvida a Palavra de Deus;





Adicionou a Palavra de Deus;





Subtraiu a Palavra de Deus; e





Modificou a Palavra de Deus;



Foi exatamente isso que o senhor Hippolyte Léon Denizard Rivail fêz. Ele hoje não é mais espírita, porque no lugar onde está, o inferno, prova para ele todos os enganos que ensinou. Para ele é tarde demais, mas não para você!

Como derrotar nossos inimigos

Aos doze anos o príncipe Luidwig, assumiu o trono da França. No decorrer da sua juventude, era a sua mãe que governava a nação. Muitos inimigos do príncipe tentaram roubar-lhe o trono, todavia, a sua mãe derrotava a todos. Quando enfim o jovem assumiu o poder, todos os seus opositores, os quais tentaram tirar-lhe o trono, com grande medo fugiram da França para outro país, pois ouviram boatos que o príncipe havia feito uma lista com os nomes de todos eles, e depois de cada um pôs um sinal da cruz.



Quando Luidwig soube o motivo da fuga de seus inimigos, enviou mensagens a todos eles, pedindo que voltassem, pois explicou: “O sinal da cruz que fiz depois de vossos nomes, é para lembrar-me de que devo perdoar aos meus inimigos, pois a cruz lembra o meu Salvador que também me perdoou”.



Em seu livro "Perdão: Encarnação da Graça", o pastor Caio Fábio conta o caso de um homem cristão chamado Wladimir Tomarevisk, que perdeu tragicamente sua mulher e filha, por assaltantes numa fila de banco. Dos cinco ladrões, quatro foram mortos pela polícia, restando apenas um.



Numa entrevista feita pelo pastor Caio, num programa de televisão, Wladimir mandou um recado para o bandido: "Se você estiver me vendo, se estiver me ouvindo, onde você estiver, quero dizer de coração, sem nenhuma mágoa, sem nenhum ressentimento, que eu amo você em nome de Jesus, que eu quero ser seu irmão. Ouça-me: eu não tenho mágoas. Doeu, ficou uma saudade imensa, mas eu quero oferecer perdão a você".

O reverendo (in memorian) Richad Wurmbrand, fundador da Missão A Voz dos Mártires, sofreu num cárcere comunista, na Romênia, durante catorze anos. Lá ele experimentou toda espécie de tortura e sofrimento. No entanto, como prova do seu grande amor, em um de seus artigos, ele escreveu: "Quem não ama a seus inimigos, não é cristão. Porém, amamos tanto àqueles que nos amargam a vida, quanto a noiva apaixonada ama seu noivo? Se não, o nosso amor é deficiente".



Em um outro texto, continuou: "Ser traído ou ferido por alguém é um desafio, uma chamada de Deus para nós. A pessoa que faz injustiça par nós, foi mandada por Deus, para nos preocuparmos com a salvação de sua alma".

Já o cristão soviético, Cherew, que passou vinte anos na prisão por amor a Deus, escreveu: "Nesse lugar aprendi a mar meus torturadores a tal ponto como um noivo ama a sua noiva.



Esses são apenas alguns dos inúmeros exemplos de pessoas que assumiram o compromisso de amar aos inimigos. Mas o maior de todos os exemplos foi demonstrado por Jesus. Ele, mesmo sendo Deus, não obstante ser o criador do mundo, embora fosse continuamente glorificado nos céus pelos anjos, ainda assim ele se dispôs a vir a este mundo de caos. E aqui, muito mais do que se humilhar, ele morreu numa vergonhosa cruz. E isso ele fez por amar demais às nossas vidas.



Enquanto aqui esteve, Cristo ensinou aos seus discípulos como deveriam agir diante dos inimigos: "Mas a vós, que isto ouvis, digo: Amai a vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam; bendizei os que vos maldizem, e orai pelos que vos caluniam. Ao que te ferir numa face, oferece-lhe também a outra; e ao que te houver tirado a capa, nem a túnica recuses" (Lc. 6:27-29). Na antiga aliança, o mandamento também era esse: "Se encontrares o boi do teu inimigo, ou o seu jumento, desgarrado, sem falta lho reconduzirás. Se vires o jumento, daquele que te odeia, caído debaixo da sua carga, deixarás pois de ajudá-lo? Certamente o ajudarás a levantá-lo" (Êx. 23:4, 5). Salomão, um dos homens mais sábios de toda a história, nos incentivou a fazer exatamente isto: "Quando cair o teu inimigo, não te alegres, nem se regozije o teu coração quando ele tropeçar...



Se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe pão para comer; e se tiver sede, dá-lhe água para beber; porque assim lhe amontoarás brasas sobre a cabeça; e o Senhor to retribuirá" (Pv. 24: 17; 25:21, 22). O mesmo ensinou o apóstolo Paulo: "Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça" (Rm. 12:20)



Sim, a melhor forma de tratarmos àqueles que nos desejam o mal, não é revidando, não é fazendo também o mal, mas amando-os, amando-os de todo o coração. Quando nos dispomos a amá-los, quando adquirimos uma profunda compaixão pela vida dos nossos inimigos, algo maravilhoso e inexplicável acontece ao coração deles, que não conseguem resistir por muito tempo ao nosso amor. É assim que devemos derrotar aos nossos inimigos.


Autor: Jaime Nunes Mendes

Fonte: Melodia - www.melodia.com.br

QUAL O CAMINHO QUE VOCE ANDA!!1

Existe uma corrente cristã, que poderia se chamar a teologia do CPT, que significa Crente Pode Tudo. São aqueles que, rejeitando o Caminho de Cristo – o caminho da santificação, tornaram-se cristãos nominais, achando que tudo lhe é permitido praticar, até mesmo a estreita convivência com o mundanismo, por exemplo, as impurezas do sexualismo, tão em moda nos dias de hoje.




Afinal, por que caminhos você anda? Lembre-se de que há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele dá em caminhos de morte (Pv 14. 12). Você anda pelo caminho do desamor, da inveja, dos ciúmes, da maledicência, do mexerico, das intrigas, das acusações, do ressentimento, da vingança? Esse não é o Caminho de Cristo.



Diga-me, em que caminho você anda? É o caminho das divisões internas, do separatismo, da desunião, da acepção de pessoas, das panelinhas? Esse ainda não é o Caminho de Cristo.



Mas, em que caminho você anda? É o caminho do sexualismo, da infidelidade conjugal, das impurezas sexuais, do mundanismo? Esse também não é o Caminho de Cristo.



Ainda assim, em que caminho você anda? É o caminho da desonestidade nos negócios, da infidelidade para com Deus, da infidelidade para com os irmãos, da infidelidade para com a igreja? Esse igualmente não é o Caminho de Cristo.



Pois bem, aqueles que por essas veredas percorrem, por ventura não são crentes nominais, cujo caminho não são os caminhos aplanados? Ora, invertendo os valores espirituais, eles vivem profanando o Caminho Santo, e ainda, tornando-se pedra de tropeços, impedem que outros sejam tirados do império das trevas, a fim de se tornarem seguidores de Cristo. Assim, deixando o Caminho Santo, que os levaria à duradoura salvação, estão mantendo-se em seus próprios caminhos, orientados para a triste perdição.



Não é sem motivo que a Palavra de Deus lhes faz esta dura advertência: “Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem da escuridão, luz e da luz, escuridão; põem o amargo por doce e o doce, por amargo...”. “Pelo que, como a língua de fogo consome o restolho, e a erva seca se desfaz pela chama, assim será a sua raiz como podridão, e a sua flor se esvaecerá como pó; porquanto rejeitaram a lei do Senhor dos Exércitos e desprezaram a palavra do Santo de Israel” (Is 5.20-24).



De outra feita, religiões e seitas, desconhecendo as Escrituras costumam criar atalhos para a salvação. O espiritismo, por exemplo, inventou o atalho da reencarnação. Já o catolicismo instituiu o atalho do purgatório. Por outro lado, o islamismo, seguido por várias outras religiões, inclusive a católica, estabeleceu o atalho da salvação pelas obras. Isso não é tudo, muitos evangélicos também estão atalhando. No entanto, o Reino de Deus, categoricamente não tem atalhos.



Uma das características do cristianismo é que, tornando-se a única religião que se baseia exclusivamente na Palavra de Deus, é também e até por isso, uma religião radical. Na verdade, o cristianismo é radical no sentido estrito dessa palavra, ou seja, radical, de raiz, originário, completo, genuíno. O contrário do meio termo, da condescendência, do conluio, da transigência.



Observe-se que, em seus ensinamentos Jesus foi sempre radical. Para ele é sim, sim e não, não; quente ou é frio; santidade ou mundanismo; servo de Deus ou servo do diabo; trigo ou joio; salvo ou perdido; luz ou trevas; caminho estreito ou caminho largo; Reino de Deus ou reino das trevas; céu ou inferno. Na verdade, para ele não há meio termo.



O erro da Igreja de Éfeso foi que ela se propôs a ficar no meio termo das atividade eclesiástica (Ap 2.1-10). Mas não lhe bastava o influente ativismo. Observe-se que ela foi elogiada por sua dedicação ao trabalho, por sua perseverança nas provações, e até por sua defesa doutrinária. Porém, situando-se no meio termo, ela foi repreendida por haver deixado o essencial, o amor a Cristo. “Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste...”.



Ora, o radicalismo de Jesus exige dos seus seguidores uma tomada de posição, por exemplo, ou abandonam os seus próprios caminhos para segui-lo, ou deixam de segui-lo, para permanecer nos seus próprios caminhos. Isso ficou bem claro, quando ele disse: “Quem não é por mim é contra mim; e quem comigo não ajunta espalha” (Mt 12.30).



Assim, “... desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus” (Hb 12.1, 2).



Por conseguinte, “Confia no SENHOR de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas” (Pv 3.5, 6).



Ora, essa tomada de posição igualmente foi exigida ao povo de Israel: “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra” (2 Cr 7.14).



E mais: “Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo, os seus pensamentos; converta-se ao Senhor, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar” (Is 55. 7).



Como também nesta passagem: “Põe-te marcos, finca postes que te guiem, presta atenção na vereda, no caminho por onde passaste...” (Jr 31. 21).



Não só a Israel, mas a todas as nações presentes no dia de Pentecostes, a exigência foi a mesma: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo” (At 2.38). “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados, a fim de que, da presença do Senhor, venham tempos de refrigério...” (At 3.19-20.



Também à igreja de Éfeso: “Arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas” (Ap 2.4, 5).



Portanto, deixando de lado o pecado e tudo o mais que nos atrapalha, tenhamos todo o cuidado para permanecer no Caminho. Lembre-se, porém, de que devemos nos humilhar debaixo da poderosa mão de Deus, para que ele, no tempo certo, nos ajude. Além disso, entreguemos a ele todas as nossas preocupações, porque ele tem cuidado de nós (1Pe 5.6, 7).



No entanto, sejamos sensíveis à voz de Deus, pois os seus cuidados, como Bom Pastor, implicam em não nos deixar desgarrados, como ovelhas. “Quando te desviares para a direita e quando te desviares para a esquerda, os teus ouvidos ouvirão atrás de ti uma palavra, dizendo: Este é o caminho, andai por ele” (Is 30.21).



Certa vez, próximo de Jerusalém, um pastor tinha adormecido, e quando acordou, percebeu que alguns guerrilheiros tinham lhe roubado algumas ovelhas. Sozinho, o pastor jamais poderia pensar em atacar aqueles soldados para reaver suas ovelhas, já que isso seria loucura.



De repente, porém, veio-lhe uma idéia. Esperou que os soldados descessem uma ladeira, até o vale, e começassem a subir de novo. Quando já estavam no meio da subida, aliás, bastante íngreme, o pastor, levou suas mãos, em concha, à boca, e começou a chamar suas ovelhas, como, do aprisco, ele fazia todas as manhãs.



Ouvindo a voz do pastor, de pronto as ovelhas fugiram dos ladrões, e, em disparada desceram rapidamente a encosta, passaram pelo vale e subiram de novo, sem que os soldados pudessem fazer qualquer coisa para reavê-las.



Recebendo de volta suas ovelhas, sem dúvida, com muita alegria, o pastor escondeu-as em lugar seguro para que ninguém viesse a roubá-la de novo. De fato, o pastor tem cuidado de suas ovelhas, e elas ouvem a sua voz. Só um detalhe: O Bom Pastor nunca dorme no aprisco.



Lembrando-nos de que a nossa maravilhosa entrada no Reino de Deus foi através de um novo e vivo caminho, que o próprio Senhor Jesus Cristo nos consagrou por sua morte, na cruz, aproximemo-nos dele, com sincero coração, em plena certeza de fé, e com ações de graça.



Não nos esqueçamos também de que esse novo e vivo Caminho constitui um rico tesouro, que jamais deve ser ignorado ou desprezado, em nenhuma circunstância. Nunca, pois, deixe o Caminho, apesar das tribulações, das perseguições e dos perigos de morte.



Permanecer no Caminho é preciso. Porém, para permanecer nele, é preciso também todo o cuidado. “Não vos desviareis, nem para a direita, nem para a esquerda. Andareis em todo o caminho que vos manda o Senhor...” (Dt 5.32, 33).



Não só devemos ter o cuidado de não olhar nem para a esquerda, nem para a direita, mas também devemos ser vigilantes, para que não sejamos surpreendidos pelas ciladas do diabo, nosso adversário, que anda em derredor, procurando alguém para devorar (1Pe 5.8). “Aquele que pensa estar em pé veja que não caia” (1Co 10.12).

para DEUS nao tem meio termo ou é sim ou é não!!!

Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos odeia (João 15:19).
É muito interessante meditarmos nas letras de alguns louvores mais antigos onde se falava na busca da terra prometida, de caminharmos em direção a Canaã celestial. Digo louvores antigos porque parece que em nossos dias essa busca já não é mais tão importante; parece que paramos de marchar em direção a Canaã celestial, a Nova Jerusalém; parece que nos acostumamos com esse mundo e por aqui está bom, nos sentamos para descansar.



A Palavra de Deus é incisiva em dizer que Deus não admite “meio termo”, “dois senhores” ou “amizade com o mundo”. Chega a dizer que o Espírito Santo tem ciúmes dos filhos de Deus, quando esses começam a se envolver com o mundo (Tiago 4:5). Para entendermos o que a Palavra de Deus está nos ensinando, primeiramente, precisamos entender qual o significado da palavra mundo. Cosmos é o termo bíblico traduzido para o português como “mundo” e tem um significado abrangente, mas que podemos definir como sendo um sistema de oposição a soberania de Deus. Portanto, todo pensamento, filosofia ou idéia que questione ou se oponha a sua palavra é o que chamamos de mundo. Toda pessoa agindo dessa maneira deixa de ser espiritual e torna-se mundana. Sabemos que a Bíblia afirma que o príncipe desse mundo, Satanás, cegou o entendimento das pessoas para que não reconheçam a verdade. Todo o pensamento rebelde a Deus é, na verdade, uma inspiração diabólica que representa a filosofia do cosmos: rebelião contra Deus.



É interessante observarmos que muitos crentes estão enganando a si mesmos pensando que podem aproveitar todas as ofertas desse mundo e ainda manter um relacionamento sincero com o Pai. Não sabeis que a amizade com o mundo é inimizade com Deus? (Tiago 4:4). Hoje as pessoas colocam em seu coração que Deus é amor e o que importa é o coração; Deus é amor, mas Deus também é justiça, e não vos enganeis, pois: Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus. (I Cor. 6: 9 e 10). Não se esqueça do que disse Jesus: os cuidados desse mundo sufocam a palavra de Deus e a tornam infrutífera em sua vida (Mateus 13:22).



O apóstolo João descreve três fontes do pecado: a concupiscência dos olhos, a concupiscência da carne e a soberba da vida (I Jo 2:16); podemos traduzir isso como: cobiça por aquilo que não pode ter, desejos carnais e desejo por “status” social. Existe crente cobiçando com os olhos aquilo que não convém aos filhos de Deus (I Cor 6:12); existe crente alimentando os desejos da carne na internet ou televisão de tal maneira que não consegue ficar cinco minutos em oração e comunhão com Deus porque sente-se sem forças, mas consegue ficar horas e horas na frente do computador ou da TV. Infelizmente, tem cristão desejando ser o centro das atenções na sociedade, na família e na igreja! Jesus é o centro e não você meu irmão! Nunca diga que você esta sendo tentado acima do que pode suportar; Tiago diz que cada um é tentado quando é atraído e enganado pelo seu próprio desejo (Tiago 1:14).



Quer ver os milagres de Deus começarem a acontecer na sua vida? Venha para a luz, saia definitivamente das trevas desse mundo (Apocalipse 18:4). Mas não se engane, não adianta ficar em cima do muro, no meio do caminho; no reino espiritual não existe área cinza, ou é preto ou é brando, é trevas ou luz! Geração Metanóia, Deus lhes transportou das trevas para sua maravilhosa luz (Col 1:13).

O retorno da semeadura"

Pv 26.27 "O que faz uma cova nela cairá,e oque revolve uma pedra, esta sobre ele cairá"


Quando lemos este versículo escrito provavelmente por Salomão, vemos que há um sentido sinômico ou parentético com Gl 6.7 "tudo que o homem semear, isto tambem ceifará".



Notamos que a palavra "cova" tem o siginificado de cavidade ou sepultura, e o verbo "faz" está no presente, ou seja, o siginificado da frase é:" Oque está preparando uma sepultura para outerm, nela mesmo cairá". Nós podemos notar que,tudo que fazemos nesta vida, iremos receber o galardao, seje uma obra boa ou ruim, há um Deus nos céus que os seus olhos estão em todos os lugares nos observando pv 15.3"Os olhos do Senhor estão em todos os lugares, contemplando os bons e os maus".



Quando abrimos a Biblia, notamos que, está recheada de testemunhos, acontecimentos verídicos que comprovam a esta frase imperativa , pois o proprio salmista Davi exortou o povo em 1 Cro 16.22" Não toqueis os meus ungidos e aos meus profetas façais mal". Saiba de uma coisa que para tudo há uma recompensa , uma resposta e o que você esá plantando para colher mais tarde?



Vejamos alguns acontecimentos na Biblia!



1-quando Jacó enganou seu pai Isaque, para tomar a primogenitura de Esaúgn 27.6-28. Os fihos de Jacó o fizeram chorar gn37



2-quando Davi armou a morte de Urias para tomar sua esposa 2sm11-12,resultado:Amom estupra a Tamar, Absalão mata-o,cap 13. Absalão levanta-se contra Davi ,cap 15, a morte de Absalão 18.9-18



Estes são alguns dos versiculos que afirmam sob retorno a lei da semeadura

O ESPIRITISMO E OS ESPÍRITOS MALIGNOS

?O Espiritismo demonstra que esses demônios mais não são do que as almas dos homens perversos, que ainda se não despojaram dos instintos materiais...? (O Evangelho Segundo o Espiritismo, Kardec, cap. XII, item 6). ?Se houvesse demônios, seriam obra de Deus. Deus, que é soberanamente justo e bom, não pode ter criado seres predispostos ao mal por sua natureza e condenados por toda a eternidade? (Livro dos Espíritos, Kardec, quesito 131).


Para o Espiritismo, Satanás, anjos maus, demônios são maus espíritos desencarnados, em fase de evolução. Analisemos o que Jesus nos revelou a esse respeito, Ele que foi, segundo Kardec, a ?Segunda Revelação de Deus?.



A Palavra de Jesus



?E disse o diabo a Jesus: Tudo isto [os reinos do mundo] te darei se, prostrado, me adorares. Então disse-lhe Jesus: ?Vai-te, Satanás. Pois está escrito: ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás? (Mt 4.8-10).



Coloco-me no centro da teoria espírita para dizer que Jesus na qualidade de ?Espírito Puro? teria plenas condições de identificar ali, não um adversário em potencial, mas um pobre espírito humano de classe inferior, necessitado de reencarnação. Esse ?espírito perverso?, ao qual Jesus se dirigiu com palavras de ordem, alcançaria a perfeição mediante muitas vidas corpóreas, Ora, por conhecer o drama de seu ?irmão?, Jesus o chamaria pelo nome da sua última encarnação. Diria mais ou menos assim:



?Meu caro Joaquim, não faças mais isto, ouviu? Na qualidade de Bom Espírito eu te aconselho a reencarnar rapidamente e escolher uma prova bem difícil, a fim de expungir suas culpas. Eu também já passei pela prova da evolução. Agora vá em paz, medite sobre sua vida, e largue essa mania de desejar ser adorado. Vá em paz e dê notícias minhas aos seus?.



Essas hipotéticas palavras estariam de acordo com o Espiritismo. Vejam a questão 116 do Livro dos Espíritos: ?Os Espíritos não ficam perpetuamente nas camadas inferiores; todos eles tornar-se-ão perfeitos; mudam de classe, embora devagar?. Questão 117: ?Depende dos Espíritos apressar sua marcha para a perfeição. Chegam mais ou menos rapidamente, conforme seu desejo e sua submissão à vontade de Deus?. Os espíritos maus só voltarão a Terra se quiserem. Se não desejarem reencarnar, permanecerão por aí infernizando a vida das pessoas. Deus na sua infinita paciência e misericórdia ficaria de braços cruzados esperando a boa vontade deles.



Observem que o diabo daria a Jesus ?os reinos deste mundo? (Mt 4.8-9). Algum espírito desencarnado, da ?terceira ordem?, teria sob seu domínio o sistema mundial? É evidente que tal domínio se aplica realmente ao império do mal sobre o qual reina o diabo, o deus deste século (2 Co 4.4). O diabo não é dono da Terra, mas possui nela, temporariamente, o seu reino de trevas, engano e sedução. Esse reino foi reconhecido pelo próprio Jesus: ?Se Satanás expulsa a Satanás, está dividido contra si mesmo; como subsistirá, pois, o seu reino?? (Mt 12.26).



?Vós pertenceis ao vosso pai, o diabo, e quereis executar o desejo dele. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, pois não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, pois é mentiroso e pai da mentira? (Jo 8.44).



Como em outras passagens, Jesus identifica, nomeia, aponta, distingue, intitula, indica, mostra, esclarece, particulariza, define o diabo. E diz que ele foi ?homicida desde o princípio?. Ora, segundo a tese kardecista da preexistência, as almas são criadas por Deus em estado simples e sem conhecimento, porém sem maldade. Vejam a questão 115 do Livro dos Espíritos: ?Deus criou todos os Espíritos simples e ignorantes, isto é, sem ciência?. Logo, se o ?diabo? a que Jesus se referiu fosse um desencarnado, ou uma alma em seu estado inicial, como poderia ser homicida e mentiroso desde o princípio? Se Jesus estivesse se referindo a um espírito perverso, não poderia fazer distinção entre um e outro, pois todos os espíritos impuros seriam considerados ?pai da mentira?. Jesus identifica somente um, o diabo. Não cabe dizer que se trata da ?personificação do mal?. Nas duas passagens já citadas há indicação clara de que se trata de uma só entidade, um espírito inteligente, astuto, enganador e vil. Também não cabe o argumento de que se trata de alegoria ou de parábola.



Jesus identifica o diabo como uma pessoa, capaz de desejar alguma coisa, influenciar e dominar criaturas humanas, de exercer o comando sobre os que lhe são submissos.



?Então, dirá também aos que estiverem à sua esquerda: ?Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos? (Mt 25.41).



Jesus particulariza, nomeia e identifica o diabo dentre os demais seres espirituais. Ao anunciar que o destino dos demônios é o inferno, não está se referindo a espíritos humanos, que também terão o mesmo destino se, na vida corpórea, não andaram nos caminhos do Senhor. Jesus afirma que o diabo e seus anjos já possuem um lugar previamente preparado. Ora, se houvesse uma segunda chance, se Jesus estivesse falando de espíritos em vias de progresso, como deseja o Espiritismo, a conversa seria mais ou menos assim: ?Olha, meus filhos, porque vocês fizeram coisas erradas na terra retornarão a ela inúmeras vezes até ficarem perfeitos. Mas vocês têm liberdade de escolher se desejam ficar muito tempo errantes, ou se querem reencarnar o mais rápido possível. Mas, por favor, comportem-se melhor doravante, porque desse jeito não dá?.



As poucas palavras registradas em Mateus 25.41 colocam por terra quatro posições do Espiritismo: inexistência do inferno, do juízo final, de Satanás e seus anjos, e existência de chance de recuperação. Considerando que essa afirmação de Jesus se deu há dois mil anos, é possível que Satanás já esteja num bom grau de perfeição, pois ?a marcha dos espíritos é progressiva e jamais retrógrada. Eles se elevam gradativamente na hierarquia e não descem do plano a que se alçaram? (Quesito 194, L.E.). É possível conciliar a palavra de Jesus e a dos ?espíritos? que influenciaram a mente de Allan Kardec? Merece algum crédito a declaração de Kardec de que ?O Cristianismo e o Espiritismo ensinam a mesma coisa? e que ?as instruções que promanam dos Espíritos não verdadeiramente as vozes do céu que vem esclarecer e convidá-los à prática do Evangelho??



Ainda com referência a Mateus 25.41, como Jesus poderia chamar esses desencarnados de ?malditos?, se concordasse que eles, no futuro, poderiam ser espíritos puros? Ora, ?maldito? diz-se daquele que foi amaldiçoado. Entende-se, portanto, que Jesus estava falando de desencarnados sem nenhuma chance de salvação. Leiam o que o próprio Jesus falou: ?Quem nele não crê já está condenado? (Jo 3.18). Como pôde Jesus preparar o inferno para o diabo, um espírito humano com possibilidade de progredir rumo à perfeição?



Certo espírita assim interpretou o versículo em análise: O ?apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos?, significa, simplesmente, o destino imposto compulsoriamente aos maus, de serem remetidos às reencarnações expiatórias em mundos inferiores ao nosso, até que a lição da humildade seja aprendida. O ?fogo? é eterno, isto é, de duração indefinida, ou seja, dura até que seja o pago ?o último ceitil?, como nos ensina o mestre Aurélio, entre outras coisas, é um conceito de ?pessoa má?, uma pessoa de ?mau gênio?.



Ora, segundo o mesmo mestre Aurélio, ?eterno? significa ?que não tem princípio nem fim?; que dura para sempre; constante; incessante?. Se o castigo é eterno, não terá fim. Nas palavras de Jesus não vemos nenhuma chance para os rebeldes, para o diabo e seus anjos. Conforme o Espiritismo, a reencarnação tem por objetivo o ?melhoramento progressivo da Humanidade?, pois em ?cada nova existência o Espírito dá um passo na via do progresso? (Quesito 167, do L.E.). Ou seja, todos os espíritos humanos estão sujeitos às reencarnações; todos passarão por esse ?inferno?. Então, Jesus teria dito o óbvio? Jesus falou a respeito do Juízo Final, um tempo determinado em que os rebeldes receberão o devido castigo.



A verdade é que Jesus apresentou uma situação em que uns são chamados de ?benditos de meu Pai?, a serem recebidos no céu (Mt 25.34), e outros chamados de ?malditos?, a serem lançados no inferno (Mt 25.41). Nessa passagem, Jesus define duas classes de espíritos: de um lado, os espíritos humanos que na vida terrena tiveram oportunidade, a única, de se arrependerem, serem obedientes e tementes a Deus; do outro, os anjos decaídos liderados pelo diabo, o ?maioral? dos demônios.



?Os fariseus, ouvindo isto, diziam: Este {Jesus] não expulsa os demônios senão por Belzebu, príncipe dos demônios. Jesus disse: ?Todo o reino dividido contra si mesmo acaba em ruína...; e, se Satanás expulsa a Satanás, está dividido contra si mesmo; como subsistirá, pois o seu reino? E se eu expulso os demônios por Belzebu, por quem os expulsaram então vossos adeptos? Mas, se eu expulso os demônios pelo Espírito de Deus, logo é chegado a vós o Reino de Deus?. (Mt 12.24-28).



Os fariseus acreditavam na existência de um ?príncipe? ou ?maioral? que exercesse autoridade sobre os demônios. O líder dos demônios, chamado Belzebu, ou Satanás, é quem poderia expulsar o espírito maligno que estava no endemoninhado cego e mudo (Mt 12.22). Acreditaram na libertação daquele homem, mas rejeitaram o uso do poder divino. Jesus admitiu a existência desse ?príncipe?, porém ensinou que espíritos malignos pertencentes ao mesmo reino das trevas não podem expulsar seus próprios parceiros.



Penetrando no túnel da teoria espírita, nada encontrei sobre a existência de um líder entre os espíritos perversos. Ora, se o Espiritismo diz que ?os demônios são as almas dos homens perversos, que ainda se não despojaram dos instintos materiais?, como então poderia omitir informação tão importante? Os ?instrutores espirituais? deveriam ter informado sobre esse ?príncipe?. Por que ocultaram essa informação?



?Sai deste homem, espírito imundo? (Mc 5.8).



Encontrei no Livro dos Espíritos, quesito 113, a informação de que os ?Puros Espíritos são mensageiros e ministros de Deus?, e ?comandam a todos os Espíritos que lhes são inferiores, ajudam-nos a se aperfeiçoarem e lhes confiam missões?. Contrariando tal assertiva, Jesus, ?Espírito Puro?, não se coloca como orientador desses demônios. Ao contrário, admitiu que eles possuem liderança própria e reino próprio, e até fez a separação irreconciliável entre o Reino de Deus e o reino de Satanás, o maioral.



Em nenhuma das libertações consignadas nos evangelhos, vemos Jesus tratar os demônios com brandura ou confiar-lhes missões para ajudá-los a se despojarem de suas imperfeições. Ao contrário, Jesus disse que o inferno foi preparado para o diabo e seus anjos. A autoridade de Jesus sobre os espíritos malignos não decorre de uma relação fraternal, como de pai para filho, de irmão para irmão, de um líder para seus comandados. Jesus não veio para auxiliar os demônios nas suas fraquezas. Por exemplo, Jesus ordenou que Satanás saísse de sua presença (Mt 4.10).



Jesus contrariou a tese espírita em outro ponto. Veja o quesito 126 do Livro dos Espíritos. ?Deus contempla os transviados com o mesmo olhar e os ama com o mesmo amor. Eles são chamados maus porque faliram?. Se correta essa palavra, Jesus deveria ter tratado os demônios com misericórdia, mas não o fez. Jesus chamou de ?imundo? o espírito que estava naquele homem. Como admitir que Jesus estava lidando com espíritos humanos com possibilidade de progredir até chegar ao estado de pureza? Em outras situações semelhantes Jesus não manteve qualquer diálogo fraternal com os demônios (Mc1.25; 5.8; 9.25; Lc 13.16).



?Agora será expulso o príncipe deste mundo? (Jo 12.31).



Quem seria esse a ser derrotado na cruz? Uma alma rumo a novas encarnações, necessitada de bons conselhos dos ?Espíritos Puros?? Não. O apóstolo esclarece: ?Para isto o Filho de Deus se manifestou, para destruir as obras do diabo? (1 Jo 3.8). Paulo confirma: ?Tendo despojado os principados e as potestades, os expôs publicamente ao desprezo, e deles triunfou na cruz? (Cl 2.15; Hb 2.14).



Outras referências



?Sujeitai-vos, pois a Deus. Resisti ao diabo, e ele fugirá de vós? (Tg 4.7).



A Bíblia ensina como proceder para evitar as influências satânicas. O caminho é submeter-se à vontade de Deus; crer que o nosso Salvador Jesus Cristo, o Filho de Deus, veio em carne, morreu para remissão dos pecados e ressuscitou dos mortos (Jo 3.16; Rm 10.9). Considerando que Deus proíbe a comunicação com os mortos (Dt 18.10-12; 1 Cr 10.13-14;2 Cr 33.6; Is 8.19; Lc 16.19-31), qual será a destinação dos que praticam o Espiritismo?



Um dos argumentos usados pelo Espiritismo é o de que se Deus proibiu a comunicação com os mortos é porque existe tal comunicação, pois Ele não iria proibir algo impossível de acontecer. Citam o exemplo da advertência ?não pise na grama?. Á primeira vista parece um sólido argumento. Todavia, convém lembrar que Deus conhece as ciladas do diabo. Ele sabe o perigo que corremos em consultar feiticeiros, adivinhos, médiuns ou necromantes. Deus sabe que esse é um caminho maldito, que nos levará à perdição. Na verdade, Ele está advertindo que não são os mortos que se apresentam para nos comunicar alguma coisa. São os demônios que se manifestam. Se essa comunicação com o além fosse uma prática saudável; se trouxesse qualquer benefício aos homens; se os desencarnados fossem de fato mensageiros de Deus, como deseja o Espiritismo, Deus recomendaria essa prática, sem nenhuma restrição.



?Pois se Deus não poupou os anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno, os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o juízo... assim sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos, e reservar os injustos para o dia do juízo, para serem castigados... (2 Pe 2.4,9).



Mais uma vez a Bíblia faz distinção entre demônios e espíritos desencarnados. Acima, vimos a autorizada palavra de Jesus. Agora, a de Pedro. A questão 128 do Livro dos Espíritos declara que anjos são os ?puros Espíritos?, não formam uma categoria especial de seres criados por Deus, e que percorreram todos os graus rumo à perfeição. Jesus teria sido, portanto, um anjo que passou por esse sistema evolutivo. Essa teoria está em desacordo com o que ensina o Cristianismo. Diz também o Livro dos Espíritos (quesito 131) que ?não há demônios no sentido ligado a este vocábulo; os partidários do demônio apóiam-se nas palavras do Cristo. Não seremos nós que contestaremos a autoridade do seu ensino... Mas estamos seguros do sentido por ele emprestado ao vocábulo demônio? Não se sabe que a forma alegórica é um cunho distintivo de sua linguagem e que nem tudo quanto encerra o Evangelho deve ser tomado ao pé da letra?? Não merece crédito tal tese. Iríamos buscar apoio na palavra de quem? Não há como admitir que Jesus falou alegoricamente ao referir-se a Satanás. Jesus definiu, apontou, qualificou, distinguiu Satanás dos espíritos humanos.



?Estava na sinagoga um homem possesso de espírito imundo, o qual exclamou: Ah! que temos contigo, Jesus de Nazaré? Vieste destruir-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus. Repreendeu-o Jesus, dizendo: Cala-te, e sai dele. Então o espírito imundo, convulsionando, e clamando em voz alta, saiu dele? (Mc 1.23-26).



A forma inamistosa com que Jesus sempre se dirigiu aos demônios conflita com a posição kardecista. Na qualidade de ?Espírito Puro?, Jesus, se concordasse com o ensino dos ?espíritos?, deveria ajudar os demônios a se aperfeiçoarem; deveria saber que ?todos os espíritos tornar-se-ão perfeitos?; deveria saber que ?Deus contempla os transviados com o mesmo olhar e os ama com o mesmo amor? (Quesitos 113,116,126,127 do L.E.). Perdoem-me pela ênfase nesse ponto e pela repetição. Todavia, a ?Segunda Revelação de Deus? fez exatamente o contrário: mandou que se calassem, chamou-os de imundo, ordenou que entrassem numa manada de porcos, disse que o inferno os aguardava. E ainda, sem nenhuma consideração, disse que o líder Satanás era mentiroso e pai da mentira. O pior é que os demônios foram considerados imundos, isto é, sujos, porcos, impuros, indecentes, obscenos, imorais.



Merecem uma reflexão as palavras do espírito imundo. Ele reconheceu Jesus como uma Pessoa especial, com autoridade e poder; chamou-O de ?o Santo de Deus?, e admitiu que haverá um tempo em que receberá um duro castigo. O demônio sabia que o ?inferno já estava preparado para ele?. Por isso sua pergunta: ?Vieste destruir-nos?? . Usando a forma plural, admite que o castigo alcançará os demais demônios, isto é, ?Satanás e seus anjos?. O Espiritismo não concorda com o demônio.



Há falsários no mundo dos Espíritos



O médium pode confiar no espírito que, através dele, escreve cartas, menciona fatos do passado ou ensina alguma ?verdade?? Quem responde é Allan Kardec, o pai do Espiritismo. Vejam:



?Um meio às vezes usado com sucesso para assegurar a identidade, quando o Espírito se torna suspeito, é o fazê-lo afirmar em nome de Deus todo poderoso que é ele mesmo. Acontece muitas vezes que o usurpador recua diante do sacrilégio. Mas há os que não são assim escrupulosos e juram por tudo o que se quiser. Deve-se concluir disso que a recusa de um Espírito em afirmar a sua identidade em nome de Deus é sempre uma prova de que usa de impostura, mas que a afirmação nos dá apenas uma presunção e não uma prova da identidade? (Livro dos Médiuns, Allan Kardec, item 259).



Kardec afirma, em outras palavras, ser impossível a identificação de qualquer espírito, ainda que alguns concordem em usar o nome de Deus. E mais:



?Pode-se também colocar entre as provas de identidade a semelhança de caligrafia e de assinatura. Mas além de não ser dado a todos os médiuns obter esse resultado, ele nem sempre representa uma garantia suficiente. Há falsários no mundo dos Espíritos, como no nosso. Certamente se dirá que se um Espírito pode imitar uma assinatura, pode também imitar a linguagem. É verdade. Temos visto os que tomam afrontosamente o nome do Cristo e para melhor enganar imitam o estilo evangélico, excedendo-se nas expressões mais conhecidas: Em verdade, em verdade vos digo? (item 260/261). Em seguida, Kardec ensina que os Espíritos devem ser julgados pela linguagem e por suas ações, e que a questão da identificação é secundária.



Como ter certeza de que determinada mensagem não provém de um espírito maligno, se esse mundo é de falsários, em que até os que juram em nome de Deus não merecem confiança? Que religião é essa em que os instrutores além de serem invisíveis são trapaceiros e mentirosos? O Espiritismo é um terreno minado, cheio de armadilhas, de surpresas desagradáveis. O melhor mesmo é seguir o conselho do salmista: ?Entrega a tua vida ao Senhor, confia nele, e tudo Ele fará? (Salmos 37.5).



Os ?Espíritos Impuros são inclinados ao mal, objeto de suas preocupações; dão pérfidos conselhos, insuflam discórdia e a desconfiança e tomam todas as máscaras a fim de enganar melhor...arrastam as pessoas à perdição...animam criaturas inclinadas a todos os vícios gerados pelas paixões vis e degradantes, tais como a sensualidade, a crueldade, a traição, a hipocrisia, a cupidez e a avareza sórdida; fazem o mal por prazer... são flagelos para a Humanidade? (Livro dos Espíritos, quesito 102).



O pai do Espiritismo chegou muito próximo da verdade. Descobriu a falsidade e o engano, mas se deixou levar pelos seus próprios informantes espirituais. Jesus foi direto ao assunto ao dizer que não há verdade no diabo, ?pois é mentiroso e pai da mentira?. Nem todos os médiuns ficam a meio caminho da verdade. Foi o que aconteceu com Victor H. Ernest. Leiam seu relato:



?Quando o megafone retornou para minha terceira e última pergunta, reexaminei o que o espírito havia dito. ´Ó espírito, crês que Jesus é o Filho de Deus e que Ele é o Salvador do mundo? Crês que Jesus morreu na Cruz e derramou o seu sangue para a remissão do pecado?´ O médium, em profundo transe, foi arremessado de sua cadeira. Foi cair bem no meio da sala de estar e gemia como se estivesse sentindo profunda dor. Os sons turbulentos sugeriam espíritos num carnaval de confusão. Nunca mais fui a outra sessão. Eu havia provado os espíritos e achado que não eram de Deus. O que eu havia pensado ser um grande poder de Deus havia explodido como uma bolha de sabão. A partir dessa ocasião, comecei a buscar a Palavra de Deus para encontrar a verdade? (Eu Falei com Espíritos, p. 24 e 25, Victor H. Ernest, citado por Davi Nunes dos Santos, em O Espiritismo e a Bíblia, S. Paulo, 1978).



O espírito acima foi provado, tal como ensina a Bíblia: ?Amados, não creais em todo espírito [pessoa impelida ou inspirada por algum espírito], mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo. Nisto conhecereis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus. E todo espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus, mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que está já no mundo? (1 João 4.1-3). O ?espírito do anticristo? compara-se a Satanás, pois ?se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou é objeto de culto, de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus. A vinda desse iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais e prodígios de mentira? (2 Ts 2.4,9).



A expulsão dos demônios



Extraímos dos quesitos 475 a 480 do Livro dos Espíritos a seguinte orientação sobre a libertação de uma pessoa endemoninhada: ?Havendo vontade firme, a própria criatura poderá livrar-se dos maus Espíritos; um homem de bem conseguirá ajudar a vítima, desde que invoque os bons Espíritos; as fórmulas de exorcismo [libertação] não possuem influência alguma sobre os maus Espíritos; ?quando esses Espíritos vêem que alguém toma a coisa a sério, riem-se e se obstinam [teimam em permanecer]. O quesito 478 assim diz: ?O melhor meio de libertar criaturas obsidiadas [possuídas por um espírito mau] é cansar-lhes a paciência, não ligar importância às suas sugestões e mostrar-lhes que perdem tempo. Então, ao verem que nada têm a fazer, afastam-se?.



A benevolência com que o Espiritismo trata os demônios fortalece a minha convicção de que os instrutores espirituais são os próprios. Em casa de enforcado ninguém fala em forca. Cansar a paciência dos demônios? Não ligar importância? Para os kardecistas Jesus é o máximo em perfeição e veio com a missão divina de ensinar. Por isso, estou sempre usando Seu nome, ensinos e exemplos. Como ocorreu em várias ocasiões, Jesus não procedeu dessa maneira, não esperou a boa vontade dos ?maus espíritos?. Em nenhum momento Jesus tentou cansar a paciência dos espíritos malignos. Contrariando o ensino kardecista, Jesus, além de dar exemplo, nos ensinou como tratar os demônios e como expulsá-los (Mc 16.17). Os demônios são expulsos, e somente assim são expulsos, em nome de Jesus, porque ?debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos? (At 4.12); porque Ele está ?acima de todo principado, e autoridade, e poder, e domínio, e de todo nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro? (Ef 1.21); porque ?Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Cristo Jesus é o Senhor, para glória de Deus Pai? (Fp 2.9-11).



A origem de Satanás e seus anjos



Como foi dito no início, o Espiritismo ensina que demônios são almas dos homens perversos. Em Gênesis, o primeiro livro da Bíblia, está escrito que a serpente convenceu Eva a desobedecer a Deus (Gn 3.1-6); Deus se dirige a uma entidade espiritual, que no futuro será vencida (v.15); a Bíblia diz que a serpente é Satanás, pois ?foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, que engana a todo o mundo? (Ap 12.9); Jesus identificou o diabo como mentiroso e pai da mentira (Jo 8.44). Devemos então procurar entender quem era esse espírito enganador que conversou com Eva. Um espírito humano, desencarnado? Não, Adão e Eva foram os primeiros. Nenhum espírito havia deixado seus corpos, porque a morte só veio depois da desobediência (Gn 3.19). Era uma ?alma simples e ignorante?, perversa e rebelde, que aguardava o momento de encarnar? Não. As almas, segundo o Espiritismo, foram criadas sem maldade, porém simples e sem ciência. Então, quem se apresentou a Eva não era uma alma desse tipo; o que Moisés escreveu foi apenas uma alegoria? Não. A desobediência de Eva é confirmada em outros livros da Bíblia (Rm 5.12-21; 2 Co 11.3; 1 Tm 2.13-14; Ap 12.9). Ademais, Moisés, segundo o Espiritismo, foi a primeira revelação da divindade, e veio com a missão de revelar Deus aos hebreus e pagãos (Evangelho Segundo o Espiritismo, cap I, itens 6 e 9). Então, quem era o espírito imundo que enganou Eva? Satanás é seu nome.



Um dos argumentos apresentados pelo Espiritismo trata da impossibilidade de Deus, justo e bom, ter criado ?seres predispostos ao mal por sua natureza?. Esse raciocínio é uma faca de dois gumes para o kardecismo. Seguindo essa mesma tese, perguntamos como surgiram os espíritos maus, perversos, falsários, mistificadores, mentirosos e enganadores, cuja existência é reconhecida pelo próprio Allan Kardec? O Espiritismo explica que foram criados sem maldade, mas com livre arbítrio. A tese é muito parecida com a doutrina da origem do pecado ensinada pelo Cristianismo. A diferença está, dentre outras, na identificação desses espíritos maus. Para o Espiritismo, são desencarnados, isto é, espíritos que encarnaram várias vezes, não passaram pela prova a que se submeteram, faliram na missão, optaram pelo mal.



Com o vimos acima, esses espíritos maus foram chamados de demônios, liderados por um ?maioral?. A diferença entre espíritos humanos, Satanás e seus anjos foi estabelecida pelo próprio Jesus (Mt 25.41). Em nenhum momento Jesus acenou com a possibilidade de novas encarnações para os demônios, para serem aperfeiçoados.



A Bíblia diz que Lúcifer era um anjo perfeito, querubim da guarda, inteligente, mas não imutável. Em sua autodeterminação e capacidade de escolher, rebelou-se contra Deus e transformou-se em Satanás. Os anjos que o acompanharam nessa rebelião se transformaram em demônios, espíritos imundos, espíritos maus ou anjos decaídos. Vejamos as passagens bíblicas que falam da situação privilegiada de Lúcifer no céu, e como ficou depois da queda.



?Tu és o aferidor de medidor da medida, cheio de sabedoria e perfeito em formosura. Estavas no Éden, jardim de Deus...eras querubim ungido para proteger...perfeito em seus caminhos desde o dia em que foste criado, até que se achou iniqüidade em ti...corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor...por terra te lancei...? (Ez 28.12-17).



?Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filha da alva...Tu dizias em teu coração: subirei ao céu, e, acima das estrelas de Deus, exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei...subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo. Contudo, levado serás ao inferno, ao mais profundo abismo? (Is 14.12-15).



As situações e qualidades acima não podem ser atribuídas a um ser humano. Em apoio a essa interpretação, vejamos outras passagens:



?Houve peleja no céu. Miguel e seus anjos pelejaram contra o dragão. Também pelejaram o dragão e seus anjos; todavia, não prevaleceram; nem mais se achou no céu o lugar deles. E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a terra, e seus anjos foram lançados com ele?. (Ap 12.7-9).



Vejam que as passagens bíblicas, embora escritas em épocas e por pessoas diferentes, se harmonizam. ?Levado serás para o inferno?, de Isaías, se harmoniza com a declaração de Jesus de que o inferno foi preparado para o diabo e seus anjos (Mt 25.41). Em Lucas 10.18, Jesus, por sua eternidade, declara que viu ?Satanás caindo do céu como relâmpago?. Esta declaração coaduna-se com a expulsão do grande dragão, como relatado em Apocalipse. A afirmação de que ?Deus não poupou os anjos que pecaram?, em 2 Pedro 2.4, confirmada em Judas 6, fortalece ainda mais a nossa convicção de que a verdade está com o Cristianismo.

Por: Airton Evngelista da Costa